O fim da coluna com a Maria Homem

Ilustração para a última coluna da Maria Homem
na Folha de S.Paulo
Até onde sabemos, não existe algo que não termina. Mesmo se houvesse essa possibilidade – a de um não fim –, ainda assim, nossa curta existência não nos permitiria conhecer.

Reduzindo o raciocínio para uma coluna quinzenal em um jornal: também acaba, se encerra. É triste? É.

A Folha de S.Paulo fez, na semana passada, grandes cortes no time de colunista: Jânio de Freitas, Sylvia Colombo, Ricardo Balthazar, Gregório Duvivier, Marilene Felinto, Maria Homem e Thea Severino. A Thea, especificamente, não era colunista mas sim o que pulsava de vida ali dentro, a alma sorridente do jornal. Esses são os nomes que me vem agora.

Este corte foi pontualmente triste pra mim. A Thea e a MH acabaram se tornando pessoas próximas, de troca de mensagens quase que diárias e com assuntos para muito além do jornal. Queridas colegas de trabalho; quem sabe até amigas (é o que sinto e considero).

Entrei no jornal em 2015 através de um convite da Thea. A coluna da Maria persistiu durante 1 ano e 4 meses. Ainda no jornal, ilustro a coluna mensal do Candido Bracher.

É o delicado exercício do término que insiste em sustentar a vida.

É triste? É.

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