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Capa da Le Monde Diplomatique Brasil

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Talvez o Instagram possa performar como um Linkedin ou mesmo, quem sabe, o Twitter como um Tinder  e o  Tinder como um Grindr. A redes sociais, definidas para seus determinados objetivos primários, se adequam ao uso que cada um(a) supõe querer fazer dela e assim alimenta toda uma intrincada teia algorítmica. Esta, se adequa ao que você supõe querer saber (ou o que quer ou deseja) e está feito a bagunça. Ainda: quem sabe se o espiar a vizinhança pela janela não tenha se tornado o Facebook  e você seja o tal vizinho a ser espionado? Qual a relação disso com a ilustração que fiz para a capa da mais recente edição da Le Monde Diplomatique Brasil?  Usei meu Instagram como um Linkedin mas isso deixo para um outro post . Após reuniões e rascunhos apresentados, o grupo editorial da revista optou por uma sugestão minha: usar como ideia base uma arte do filme Tudo em todo lugar ao mesmo tempo . Ali caberia o que a edição propunha além de poder aguçar o leitor online ou assinante da edição

Processos Criativos para Ilustração – Oficina na UNESP Araraquara

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Depois de uma longa pandemia, chegou o dia da primeira oficina ou bate-papo. Após este período tão triste, a arte tenta, moribunda, se mexer por entre os escombros. Quem sabe até se levantar com a insistência típica dos artistas (ou deste artista que aqui escreve). Se rolar os posts deste blog poderá ver o tanto de oficinas, cursos, palestras, conversas que pude participar ou mesmo organizar. Mas a contingência vem brusca, aguda, como só ela sabe fazer e, então, impor. Cabe a nós a (re)insistência ou o que couber nos rearranjos necessários para que o instrumento possa, de forma breve, sustentar ao menos alguma afinação. Sendo assim, me virei para coordenar a oficina de Processos Criativos para Ilustração. Fiquei nervoso, um pouco perdido, mas deu certo. Para um grupo reduzido de 15 pessoas a turma se formou, basicamente, com estudantes do curso de Letras e os atores e atrizes do Catanza Grupo Teatral . Foram 90 minutos incríveis. Obrigado.    

O fim da coluna com a Maria Homem

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Ilustração para a última coluna da Maria Homem na Folha de S.Paulo Até onde sabemos, não existe algo que não termina. Mesmo se houvesse essa possibilidade – a de um não fim –, ainda assim, nossa curta existência não nos permitiria conhecer. Reduzindo o raciocínio para uma coluna quinzenal em um jornal: também acaba, se encerra. É triste? É. A Folha de S.Paulo fez, na semana passada, grandes cortes no time de colunista: Jânio de Freitas, Sylvia Colombo, Ricardo Balthazar, Gregório Duvivier, Marilene Felinto,  Maria Homem   e Thea Severino. A Thea, especificamente, não era colunista mas sim o que pulsava de vida ali dentro, a alma sorridente do jornal. Esses são os nomes que me vem agora. Este corte foi pontualmente triste pra mim. A Thea e a MH acabaram se tornando pessoas próximas, de troca de mensagens quase que diárias e com assuntos para muito além do jornal. Queridas colegas de trabalho; quem sabe até amigas (é o que sinto e considero). Entrei no jornal em 2015 através de um co

Um ano de parceria com a Maria Homem na Folha de S.Paulo

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Ilustração para a coluna de 29/08/2022 Há um ano fiz a primeira ilustração   para um texto da Maria Homem . Um texto para sua recente coluna na Folha de S.Paulo . Ilustro para o jornal desde 2015. Aliás, sei que minha estreia foi em maio de 2015, mas não me recordo da data. Lembro exatamente como aconteceu o convite para fazer freelas para a Folha , da matéria que me foi pautada, mas a data? Por que será que essa data não me recordo? Posso dar um Google , olhar aqui no meu blog , mas não localizo em minha memória. O que faz marca tão evidente em algo a ponto de se comemorar um aniversário? Talvez por que ilustrar a coluna da MH tenha acontecido por conta do falecimento do Contardo Calligaris ? Não exatamente por conta da morte, mas sim, talvez, dos laços que se atreveram a se conectar e então, pelas contingências, um vínculo se fez? O Contardo teve um rápido e grande impacto em minha vida (quase dois anos ilustrando os textos dele pra Folha). A Maria era esposa, a companheira do CC.

Participação no podcast "Nossa Gente" para a rádio CBN

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No final do mês de janeiro, tive a oportunidade de participar do programa "Nossa gente", produzido e conduzido pela repórter Daniela Lemos . Foi uma conversa leve, descontraída, transformada em podcast e que você pode conferir clicando no link   https://bit.ly/3uC5WFn Podcast "Nossa Gente" A conversa flui sobre meu percurso com os quadrinhos, ilustração, Folha de S.Paulo e a com a psicanálise, que agora, depois de me autorizar, abri o assunto aos meus(minhas) leitores(as) e as pessoas que gostam do meu trabalho com a ilustração. Sobre a psicanálise, deixo o assunto para um futuro post aqui no blog. Um abraço.

Um compilado de arte-final em time-lapse

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Arte-final por Luciano Salles Por vezes faço curtos vídeos da minha arte-final. Esses vídeos ficam ali, acelerados, parecendo que tudo se faz de forma fácil. Não é fácil, não é rápido; o processo está somente muito acelerado. Deixo aqui alguns desses vídeos. Um abraço. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luciano Salles (@lucianosalles) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luciano Salles (@lucianosalles) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luciano Salles (@lucianosalles) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luciano Salles (@lucianosalles) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luciano Salles (@lucianosalles) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luciano Salles (@lucianosalles)

Um tema delicado para ilustrar

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Ilustração para as redes da Maria Homem a partir de sua coluna para a Folha de S.Paulo A Maria Homem enviou o texto para sua nova coluna para a Folha de S.Paulo : " O tabu do sangue ". As declarações e ações deste governo são (tão) absurdas que funcionam como uma sequência de jabs ; atordoam a ponto de te deixar atento para qualquer direto que possa vir. Tinha apostado neste tema pelo veto inescrupuloso do presidente a distribuição de absorvente a estudantes e pessoas pobres. Um tema delicado para um homem discorrer ou, no meu caso, desenhar. Como a própria MH disse: " boa sorte ". Usei a obra de Judy Chicago , citada no texto e intitulada Red Flag , como um escudo para que eu ilustrasse amparado por uma imagem de impacto e que desse suporte a um discurso que somente posso apoiar em todas as lutas. Um abraço. Luciano Salles Red Flag de Judy Chicago

Ilustração para o #tbt nas redes da psicanalista Maria Homem

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Ilustração por Luciano Salles Hoje começa, com o texto "Caguei", o primeiro #tbt para as redes da Maria Homem . A coluna, publicada na segunda semana de julho de 2021, conta do episódio tragicômico onde o Presidente da República evocava a escatologia. Segundo MH: " O pequeno ser evolui na conquista do seu próprio contorno e da existência da alteridade, assim como da distinção entre o banheiro e a sala, o privado e o público. E também da gênese do comportamento moral. Afinal, estamos falando de limite, de pactos, de lei. O que pode e o que não pode. Assim se funda a civilização. Limite, alteridade, civilização, verdade. Segue o link para o Instagram da Maria e o link para leitura completa do texto na Folha  de S.Paulo . Abaixo um pequeno recorte da coluna no jornal. Um abraço. Trecho do jornal Folha de S.Paulo

"Preciso Contar" é o nome do texto encomendado pela revista LACUNA, onde conto sobre minha relação e parceria de coluna com Contardo Calligaris.

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Ilustração para o texto "Preciso Contar" Fui convidado pelo colega e psicanalista Diego Penha  para algo não habitual: escrever um texto para a revista LACUNA . Para além das palavras, deveria, também, ilustrar a coluna que conta sobre os quase dois anos que trabalhei diretamente com o  Contardo Calligaris . Optei por fazer um texto curto, assim como foi nossa parceria e amizade. Nota: apesar da revista ter sido publicada em 02 de setembro de 2021, o texto foi encomendado e redigido no começo do mês de junho. Ilustrei as colunas do Contardo, publicadas na Folha de S.Paulo ,  entre abril de 2019 até seu falecimento, em março de 2021. Fizemos um excelente trabalho e tivemos a melhor das relações; foi um lindo período que pude viver e que sinto falta. Como sempre faço, disponilizo aqui o link para sua leitura no site da revista online  LACUNA , que é uma publicação que se intitula como uma revista de "psicanalise na cultura". Se ainda não conhece, vale uma boa imers